No final do Século XIV, na maioria dos países,
havia
uma forma desumana e insalubre de trabalho. Com a expansão da indústria
e as cidades crescendo em ritmo acelerado, era necessário o aumento da
produção que também exigia mais horas de trabalho e um desgaste cada vez
maior dos trabalhadores que chegavam a uma jornada de 13 horas por dia.
Final de semana, férias, aposentadoria????
Ninguém sabia o que era isso! Não existiam leis trabalhistas e os trabalhadores não tinham como reclamar seus direitos.
Uma situação desse tipo não poderia resistir por
muito tempo e assim os trabalhadores começaram
a se organizar, exigindo redução de jornada
e melhores condições de trabalho.
Esse movimento teve início em 1º de Maio
de 1886, na cidade de Chicago – Estados Unidos, onde ocorreu uma grande
manifestação de trabalhadores que paralisaram as atividades para fazer
manifestações. Essa data foi tida como referência da luta dos
trabalhadores por seus direitos e a maioria dos países acabaram também
por adotá-la, inclusive como feriado nacional, dedicando o dia a festas,
manifestações, passeatas, exposições e eventos reivindicatórios.
No
Brasil, a data é comemorada desde 1895 e virou feriado nacional em
setembro de 1924, por um decreto do presidente Artur Bernardes. Por aqui
também ocorreram outros eventos importantes nesta data: em 1940, o presidente Getúlio Vargas instituiu o salário mínimo,
ou seja, o valor mínimo que um trabalhador deve ganhar para suprir as
necessidades básicas de uma família - moradia, alimentação, saúde,
vestuário, educação e lazer e em 1941 foi criada a Justiça do Trabalho,
destinada a resolver questões judiciais relacionadas, especificamente,
as relações de trabalho e garantir os direitos dos trabalhadores.
Fonte www.smartkids.com.br