Bem-vindo ao Blog do Ercília. Nosso objetivo é fornecer informações aos alunos, pais e toda comunidade sobre eventos culturais, projetos pedagógicos e assuntos de interesses educacionais relacionados ao C. E. Ercília Muylaert de Menezes.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Hipertexto sobre História


Para que serve a História?
Na sociedade atual, globalizada e tecnificada, a educação é chamada a constituir-se em meio às novas tecnologias de comunicação e de informatização. O uso de diferentes linguagens de mídia na escola pode ser um caminho para promover mudanças de atitudes e de metodologias de trabalho contribuindo assim, para um melhor desempenho na aprendizagem.
Certamente que alguns professores da disciplina de História  já ouviram as seguintes indagações: “ Professor, me explica para que serve história? Por que tenho que estudar história? Esses questionamentos são freqüentes em aulas de história. Muitas vezes por curiosidade do aluno ou até mesmo por não gostar da matéria.
Muitas pessoas pensam que a história remete-se apenas ao passado distante. Mas no nosso dia a dia fazemos história e que também pode ser estudada. Portanto somos protagonistas de uma história, isto é da nossa história. Nós nem nos damos conta, mas vivemos  “mergulhados” na história. Nossos hábitos, nossas crenças, nossa cultura, bem como muitos dos problemas que vivenciamos, resultam daquilo que fizemos ou até mesmo deixamos de fazer; tudo é produto da história.
Estudar História nos faz refletir sobre a vida dos seres humanos no tempo e no espaço. Pois, somente os seres humanos constroem sua história, somente o homem tem a capacidade de transformar sua própria vida e a dos outros, de acordo com seus interesses e suas necessidades.  
            Dentre os desafios enfrentados pela sociedade pós-moderna, vale ressaltar a ausência da memória, seja ela individual ou coletiva. É perceptível que existe uma relação entre história e memória. Para  Nora Pierre a história é a reconstrução sempre problemática e incompleta do que não existe mais” e a memória “ é um fenômeno sempre atual, um elo vivido no eterno presente”

 A civilização grega foi uma das que mais influenciaram a formação do mundo em que vivemos. Foram os gregos antigos quem fizeram da memória uma deusa, de nome Mnemosine. Ela era a mãe das nove musas procriadas no curso de nove noites passadas com Zeus.  As nove filhas de Mnemosine eram: Clio (história), Euterpe (música),  Tália  (comédia),  Melpômene  (tragédia),  Terpsícore (dança),  Erato  (Poesia lírica),  Polímnia  (música cerimonial),  Urânia  (astronomia) e  Calíope  (eloquência). Assim, de acordo com essa construção mítica, a história é filha da memória. 

Do alto do Monte Olímpo, com o olhar contemplativo, Clio, a musa da História, com o estilete da escrita e a trombeta da fama compartilha com sua mãe Mnemosine, deusa da memória, a responsabilidade de não deixar esquecer o passado. Portanto a memória gerou a História. Mas a história registra a memória.
O estudo da História é importante porque nos dá condições de entender as estruturas sociais, políticas, econômicas e ideológicas da sociedade em que vivemos. Estudamos a história para saber quem fomos, conhecer quem somos e projetar quem seremos. O passado existe e é imprescindível
que se impeça que ele caia no esquecimento.
Cabe ao historiador  a função de reconstruir, problematizar e preservar histórias e memórias. Sendo seu papel principal produzir alimento para a memória humana. Através da investigação das
fontes históricas se reconstrói a memória do passado. Um país se faz com homens e livros, disse Monteiro Lobato. Um povo que não preserva o seu passado perde a sua identidade e corre o risco de deixar de existir.
Ensinar História no século XXI é romper com paradigmas, isto é, deixar os eixos tradicionais da história linear e alavancar com uma história temática, interdisciplinar, problematizadora, atenta as transformações sociais do novo século.

Nenhum comentário:

Postar um comentário